terça-feira, 26 de abril de 2011

Porquê?



Porquê temer a morte?
Se não lhe podemos fugir?
Porquê pensar na sorte,
Se ela pode não vir?

Porquê pensar no futuro,
Se é o presente que importa?
Porquê ligar a inimigos,
Se os amigos estão à porta?

Porquê chorar,
Se a lágrima desaparece?
Porquê sofrer,
Por quem não merece?

Porquê lutar,
Pelo que não vale a pena?
Porquê viver,
Vida tranquila e serena?

Porquê crescer,
E então olhar o chão?
Porquê a vergonha,
Dos que nada nos são?

Porquê a tristeza,
Quando podemos sorrir?
Porquê a ansiedade,
Sem saber o que está para vir?

Porquê tanta saudade,
De quem cá não está?
Porquê tantas perguntas,
Se respostas não há?


/ER/

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